autoria desta primeira foto reivindicada pelo Sr. António Coutinho
Os primeiros palheiros foram construídos principalmente à beira-mar, por pescadores, onde serviam para guardar as redes e todo o restante material de pesca. Naquela época eram constituídos por uma única e ampla divisão. Com o passar dos anos e segundo as necessidades individuais dos pescadores, começaram a surgir algumas divisões interiores. As primeiras construções eram feitas prioritariamente com materiais da zona (madeira), único recurso existente até então e também devido á precária situação económica da comunidade rural e piscatória local.Ao longo dos tempos as necessidades foram-se alterando e começaram a surgir os primeiros "palheiros" com a função de alojamento. Segundo a história, as famílias dos sócios, dos escrivães e dos arrais das campanhas que se foram formando ao longo dos tempos, iam sendo atraídas para a Costa Nova, durante as épocas do Verão e do Outono, o que fez com que existisse a construção de muitos outros "palheiros", ao longo de toda a enseada da ria. Desde então, os "palheiros" adquiriram então a função de alojamento, havendo necessidade de alterar algumas características interiores, para melhor conforto dos veraneantes.Durante o século XIX começou a registar-se um aumento significativo na procura destas praias para banhos de mar, sobretudo durante os meses de Agosto e Setembro. Com o aumento de turistas que procuravam o conforto e a paz que os ares da Costa Nova têm, existiu uma mudança radical nos costumes e usos de tradicionais casa da região. O palheiros, deixaram de ter a sua função primaria e passaram a ser uma fonte de rendimento para a região: usualmente foram acrescentadas pequenas cozinhas ou anexos que se destinavam a ser arrendados na época balnear.Esta transformação da Costa Nova, de local de pesca em local de veraneio, levou os pescadores a deslocarem-se para Sul, deixando o lugar aos banhistas e veraneantes citadinos. Muitos palheiros foram, nesta época, levantados e mudados de local.
Os primeiros palheiros construídos e que serviam de habitação possuíam um só piso e erguiam-se sobre estacas que ficavam à vista, e se encontravam assentes na areia seca. O tabuado (que servia de suporte) para construção exterior era disposto horizontalmente, mas, no final do século passado, foi introduzida uma variação, reflectindo a vontade de ostentação social: o tabuado passou a ser disposto verticalmente, simbolizando o facto de os seus proprietários terem uma vida social e económica desafogada.
No entanto, com o aumento da população e a fixação das areias, as estacas foram sendo progressivamente reduzidas, passando a construção dos palheiros ser feita e assente em terra firme. è de salientar também que os primeiros "palheiros", tinham uma forma modesta se não mesmo rudimentar, que foi sendo substituída ao longo dos tempos por outros exemplares de construção mais segura e que eram pintados a duas cores, (normalmente: frescas e garridas), o que transmitia uma atmosfera de vivacidade e alegria.
(texto de Cristiano Ribau)
Pirmieji šiaudiniai namai buvo daugiausia statomi žvejų prie jūros, skirti tinklams ir kitiems žvejybos įrankiams saugoti. Tuo metu šie namai teturėjo vieną patalpą. Bėgant laikui ir augant individualiems žvejų poreikiams, atsirado tam tikri vidiniai patalpos padalijimai. Pirmosioms konstrukcijoms buvo naudojama vietinė žaliava (mediena), ne tik dėl to, jog tai buvo vienintelis prieinamas išteklius, bet ir dėl sunkios kaimo bei žvejų bendruomenės ekonominės padėties. Vėliau poreikiai dar labiau kito ir pradėjo atsirasti pirmieji šiaudiniai namai skirti žmonėms gyventi. Pasak istorijos, vasaros ir rudenio metu Nova Costa pritraukdavo verslininkų šeimas, klerkus ir kapitonus, o tai paskatino naujų šiaudinių namų statybą visoje įlankoje. Nuo to laiko, kai šiaudiniai namai tapo gyvenamais, poilsiautojų patogumui teko pakeisti kai kurias jų vidines charakteristikas. XIX-tame amžiuje pastebimas augantis šiais namais apstatytų paplūdimių poreikis, ypač rugpjūčio ir rugsėjo mėnesiais. Išaugus turistų, ieškančių patogumo ir ramybės Costa Nova apylinkėse, skaičiui, vietinių namų papročiai ir tradicijos taip pat žymiai pakito. Šiaudiniai namai prarado savo pirminę funkciją ir tapo regiono pajamų šaltiniu: atsirado virtuvėlės ar priestatai, skirti nuomai maudynių sezonu. Ši Costa Nova transformacija iš žvejų gyvenvietės į vasaros kurortą, privertė žvejus persikelti į pietus ir užleisti vietą miesto poilsiautojams. Šiuo metu daug šiaudinių namų buvo perkelti į kitas vietoves. Pirmieji šiaudiniai namai skirti apgyvendinimui, teturėjo vieną aukštą ir buvo paremti poliais, įkastais į sausą smėlį. Lentos (skirtos atramai) išorinėje konstrukcijoje buvo prikaltos horizontaliai, bet paskutinio amžiaus pabaigoje atsirado permainų, atspindinčių socialinio puikavimosi laisvę: lentos buvo kalamos vertikaliai, taip simbolizuodamos savininkų socialinę ir ekonominę gerovę. Augant gyventojų skaičiui ir sutvirtinus pajūrio smėlį, poliai palaipsniui buvo mažinami, o šiaudiniai namai statomi ant žemės. Reikia paminėti, kad pirmieji šiaudiniai namai buvo gana kuklūs ar net visai paprasti, tačiau laikui bėgant konstrukcijos tapo saugesnės, o namai dažomi dviejomis spalvomis (pasteline ir ryškesne), taip suteikiant gyvybiškumo ir džiaugsmo kupiną atmosferą.
São lindissimas estas casas, não conhecia a sua história, muito menos que se lhes chamava pallheiros. É uma zona lindissima. Há anos que ali não passo, obrigada por me recordares.
ResponderEliminarBeijo :)
Era no mínimo decente indicar o nome do autor da primeira foto.
ResponderEliminarSr. Anónimo, se não se identificar, a foto continuará como o Senhor... sem identificação...
ResponderEliminarTeremos muito prazer em identificá-la!!!!!! Aliás convidamo-lo a sair do anonimato e a fazê-lo, pois se ela é da sua autoria teremos todo o prazer, gosto e DEVER de conceder os devidos créditos!!!
Obrigado por nos visitar.
Seja ou não da minha autoria, o que está errado é utilizar uma fotografia que sabe não ser sua. Mas, se o satisfaz, aí vai o meu nome. António Coutinho
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarpresumo, Sr. António Coutinho, que seja o autor da primeira fotografia... muito obrigado pela sua informação... e embora revele uma má disposição por utilizar a sua foto, por isso posso retirá-la imediatamente, deveria estar orgulhoso de ela constar neste blog, que de um modo desinteressado presta um serviço relevante à divulgação de Portugal por estas paragens... lamento profundamente que tudo neste país seja interpretado do modo que o Sr. António Coutinho o faz, não fazendo uma abordagem positiva e construtiva da situação... o que havemos de fazer...
ResponderEliminaraguardo que me diga se pretende que retire a foto.
Nuno Guimarães.